O Pároco, Pe. Artur Pereira, começou por apresentar ao prelado a zona geográfica que lhe está, até ao momento, confiada, bem como lhe revelou algumas curiosidades acerca da Real Confraria de Nossa Senhora da Piedade, confraria essa que se prepara, com a novena em honra da sua padroeira, para as grandes festividades que acontecerão no fim de semana 30 e 31 de julho.
Perante este ambiente festivo, D. João Lavrador desafiou os crismandos a questionar-se sobre aquilo que era necessário mudar na Diocese porque, segundo o Bispo, é preciso que eles, através do seu carisma próprio de serem jovens, possam ajudá-lo e ajudar a Diocese nesta necessária mudança que tem de ser feita. “E o segredo parte do momento em que deixamos que o Amor entre nas nossas vidas. Isto é, desde o momento em que nos deixamos amar e amamo-nos a nós próprios. E é a partir daqui que somos capazes de amar os outros, sem reservas”, afirmou o prelado.
No desenrolar da homilia, o Bispo provocou cada um dos presentes a procurarem “a raiz da alegria, aquela alegria que é duradoura e não aquela alegria que é momentânea”, esclarecendo que a alegria duradoura é a alegria que os faz continuar e voltar a ela, enquanto a alegria momentânea não passa de pequenos momentos de alegria que não são verdadeiramente alegria, mas sim momentos alegres. “A alegria na nossa vida está onde se encontra o nosso amor”, acrescentou.
Numa referência mais direta à Palavra de Deus escutada, D. João explicou aos presentes que foram proclamadas três passagens a três comunidades distintas, apontando que uma delas poderia ser aquela comunidade em específico. “As comunidades têm de saber caminhar em conjunto e, nesse caminhar em conjunto, saber caminhar para a felicidade, para o lugar onde se encontra a alegria, onde se encontra o amor”, referiu.
No culminar da celebração, D. João desafiou os jovens crismados a continuarem este caminho e, quiçá, a participar na Jornada Mundial da Juventude do próximo ano em Lisboa. Porém, reforçou ainda que “mais importante do que participar na Jornada, seria continuar a serem criativos nas comunidades de origem, enquanto membro desta Diocese”.
Fotografia: All About Portugal
