O diretor da sala de imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, justificou a decisão do Papa Francisco com o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida (Santa Sé) com a “atual situação sanitária e as suas consequências sobre a deslocação e a aglomeração de jovens e famílias”.
Em comunicado, o Comité Organizador Local (COL) da JMJ de Lisboa justificou também a mudança com “as atuais circunstâncias de saúde pública, as consequências económicas que daí advêm e, sobretudo, a necessidade de concentrar esforços e recursos no apoio aos mais fragilizados”.
O COL sublinhou que acolhe esta decisão “com naturalidade e confiança, partilhando com o Santo Padre o apelo a que, no atual contexto e nos próximos tempos, o foco da atenção de todos esteja no cuidado dos mais vulneráveis, das famílias e de todos os que, pelos mais diversos motivos, sofrem com os efeitos da pandemia causada pela Covid-19”. “O COL e as equipas de trabalho já constituídas estão entusiasmados com a perspetiva de preparar da melhor forma a JMJ em Portugal, na certeza de que o evento trará à capital portuguesa a esperança e a alegria dos jovens de todo o mundo”, acrescenta a nota oficial dos responsáveis católicos.