“Aconselhamos que, durante esta semana, sejam privilegiadas a oração pessoal e familiar, sem esquecer a oração sempre constante das comunidades religiosas”, escreve D. António Augusto Azevedo, Bispo de Vila Real e Presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios (CEVM), na sua mensagem para esta celebração.
O responsável católico admite que o “contexto diferente do habitual” obriga a que esta semana seja perspetivada de “um modo diferente e mais criativo”. “Sugerimos que a oração pelas vocações tenha, antes de mais, um sentido de gratidão. Damos graças a Deus pela vocação como dom da graça divina e por tantas vocações que enriquecem a Igreja, a começar pelas dos sacerdotes e dos consagrados e consagradas”, apela o Bispo de Vila Real.
O presidente da CEVM saúda quem assume a sua profissão como “uma verdadeira vocação”, que leva a entregar-se “totalmente a cuidar dos outros, como são os casos dos profissionais de saúde, dos cuidadores nos lares ou em casa e dos voluntários em várias instituições e projetos”.
“Neste espírito de gratidão há ainda um lugar especial para todas as famílias que são fiéis à sua vocação de comunidades de vida, amor e fé. E, dada a feliz coincidência de esta semana terminar no Dia da Mãe, agradecemos a Deus o dom que representa cada mãe, de modo especial as que assumem a maternidade como uma grande vocação”, acrescenta D. António Augusto Azevedo.
A Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios publicou, online (http:// sites.ecclesia.pt/cevm/) um conjunto de subsídios para ajudar na celebração desta Semana. Os materiais partem da mensagem do Papa para Dia Mundial das Vocações 2020, intitulada “As palavras da vocação”.
Francisco reflete sobre quatro palavras-chave, “gratidão, coragem, tribulação e louvor”.
“A nossa realização e a dos nosso projetos de vida não é o resultado matemático do que decidimos dentro do nosso ‘eu’ isolado; pelo contrário, trata-se, antes de mais, da resposta a um chamamento que nos chega do Alto. É o Senhor que nos indica a margem para onde ir”, escreve.