“Este ano somos chamados a viver o tempo forte da fé sempre com a mesma intensidade, mas de maneiras completamente diferentes”, lê-se na mensagem da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica (Santa Sé).
Na carta assinada pelo Cardeal João Braz de Aviz, os religiosos são convocados a dar testemunho eficaz através da “obediência serena e convencida” do que é pedido por aqueles que governam, “tanto a nível estatal como eclesial, a tudo o que está disponível para a salvaguarda da nossa saúde”. “É um dever de caridade e de gratidão que cada um de nós, individualmente e como comunidade, intensifiquemos a oração incessante por todos aqueles que estão a ajudar-nos a viver e a superar estes momentos difíceis”, refere a carta, acrescentando: “Autoridades, governantes, profissionais da saúde a todos os níveis, voluntários da Proteção Civil e das Forças Armadas, todos aqueles que oferecem o seu valioso trabalho por esta calamidade, são objeto da nossa oração e da oferta dos nossos sacrifícios.”
Outro ponto de destaque da carta é a mediação dos “meios modernos de comunicação”: “Temos a possibilidade de nos sentirmos menos sozinhos e isolados e de fazer chegar a nossa voz às comunidades mais distantes! Demos a todos um sinal de esperança e de confiança e, mesmo vivendo estes dias com ansiedade e apreensão, estamos convencidos de que, cada um fazendo bem a sua parte, ajudamos a comunidade a sair da presente hora obscura”, realça.