De acordo com o índice de preços do Idealista, o valor mediano da habitação atingiu 3.000 euros por metro quadrado em novembro, o mais alto de sempre. Em apenas um ano, os preços subiram 7,8%, num contexto em que a procura continua forte e a oferta permanece limitada.
“No final de novembro, comprar casa em Portugal custava 3.000 euros/m2, o valor mais elevado de sempre”, refere o comunicado do idealista, que destaca ainda que a variação trimestral ficou nos 1,6%.
Entre as cidades capitais de distrito, Santarém (27,2%), Beja (26,6%) e Portalegre (23,6%) registaram as maiores subidas anuais.
No Alto Minho, Viana do Castelo surge acima da média nacional, com uma valorização de 13,8%, reforçando a tendência de subida continuada já sentida em 2023 e 2024.
A cidade continua, contudo, a posicionar-se muito abaixo dos grandes centros urbanos em termos absolutos. Comprar casa em Viana custa agora 2.112 euros/m2, menos de metade do valor de Lisboa.
Lisboa mantém-se como a cidade mais cara do país, com 5.914 euros/m2, seguida por Porto (3.908 euros/m2) e Funchal (3.864 euros/m2).
Na análise por distritos e ilhas, a maior subida anual ocorreu na ilha de Porto Santo, com um expressivo 48,2%, muito acima das restantes localidades.
O distrito de Viana do Castelo registou um aumento de 10,6%, colocando-se acima de regiões como Lisboa (6,8%) e Porto (5,1%). O preço médio no distrito situou-se nos 1.615 euros/m2, reforçando o movimento de valorização do litoral norte. “Todas as regiões subiram, com os Açores a liderar (22%)”, refere o Idealista.
No topo dos distritos mais caros encontra-se Lisboa (4.513 euros/m2), seguida por Faro (3.862 euros/m2) e Porto Santo (3.801 euros/m2).
Todas as regiões do país registaram aumentos na habitação face a novembro de 2024. Os Açores lideram a subida (22%), seguidos pelo Alentejo (16,9%) e Madeira (14,5%).
A Área Metropolitana de Lisboa mantém o lugar de região mais cara para comprar casa, com 4.180 euros/m2, enquanto o Centro se mantém como a região mais acessível (1.695 euros/m2).
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