Trata-se de um documento assinalável, inspirado, que deveria servir de base à análise e ação de Párocos e responsáveis de instituições pastorais, sociais, políticas e económicas. Não é fácil ficar indiferente ao documento que pode (e deve) ser consultado em http://www.conferenciaepiscopal.pt/v1/desafios-pastorais-da-pandemia-a-igreja-em-portugal/. De leitura muito acessível, tentar sintetizá-lo equivaleria a prestar-lhe um mau serviço, na medida em que se perderia muitíssimo mais do que seria possível sublinhar.
Os Bispos portugueses são claros: “as questões levantadas (…) não são apenas sanitárias, económicas ou sociais, mas devem ser ocasião para provocar uma mudança de mentalidade e uma reviravolta cultural concretizada em modos de ver, sentir, pensar e agir imbuídos de verdade, de justiça, de fraternidade e de paz, à medida de toda a família humana. Precisamos de homens sábios e santos dentro de todas as áreas do saber e do agir, criativos da palavra e do amor” (nº 8).