Na abertura, o presidente da CEP, D. José Ornelas, começou por agradecer aos profissionais de saúde, doentes e seus familiares por tornarem “possível a evolução positiva do combate à covid-19, e reconhecer “todos os que mostraram o lado bom da humanidade e fé cristã” durante a crise pandémica.
O responsável apelou ainda “ao empenho e à mobilização de todos na participação democrática na vida do país” devido ao quadro atual político de “incerteza” e, sobre a Lei da Eutanásia, garantiu que “a Igreja continuará a fazer tudo para defender a vida humana e lutar para que se generalizem cada vez mais os cuidados paliativos a que qualquer cidadão tem direito”.
Outros dos temas abordados foram: a proteção de menores e adultos vulneráveis na Igreja e na sociedade, tendo sido criada uma comissão nacional para “reforçar e alargar o atendimento dos casos e o respetivo acompanhamento a nível civil e canónico e fazer o estudo em ordem ao apuramento histórico desta grave questão”; o processo sinodal em curso, tendo como horizonte o Sínodo dos Bispos de 2023 sob o tema «Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão»; e o início da peregrinação dos Símbolos da Jornada Mundial da Juventude, destacando o início da peregrinação dos Símbolos pelas dioceses, a celebração do dia 23 de cada mês como “importante tempo de oração” e outras atividades pastorais, “o empenhamento de todos para que chegue a todos os jovens o convite para participar e a orientação de todas as iniciativas para a semana de 1 a 6 de agosto de 2023 em Lisboa com a presença do Santo Padre”.
A Assembleia acolheu ainda informações, comunicações e programações da presidência, das Comissões Episcopais e dos Delegados da CEP, assim como de outros organismos eclesiais, dos quais se destacam a aprovação do novo itinerário de iniciação cristã projetado “ao longo de toda a vida” e a criação de uma comissão nacional de proteção de menores.