Assim, sentiu a primeira dor ao saber da gravidez de Maria, já sua esposa segundo os costumes da época naquela cultura, mas antes de terem coabitado (Mt 1,18). A primeira alegria correspondeu ao sonho durante o qual ficou a saber que deveria receber Maria, porque a gravidez resultava da ação do Espírito Santo (Mt 1, 20-21).
A segunda dor, ver-se forçado a adaptar à pressa um estábulo para Maria dar à luz o Filho de Deus, em vez do conforto e cuidados que ambos mereciam (Lc 2,6-8). Logo lhe sobreveio a segunda alegria ao receber a visita dos pastores e quanto deles ouviu (Lc 2,16-18).
Aos oito dias de vida do Menino, segundo a lei judaica, José teve de O circuncidar (Lc 2,21) sentindo, então, a terceira dor ao ouvir o choro do bebé e ao ver-lhe fluir aquelas gotas de sangue. Mas, nesse momento, sentiu a grande honra de ter sido escolhido para lhe pôr o nome de Jesus, de acordo com as instruções do anjo (Mt 1,21).
A profecia de Simeão, no Templo, quando ali foi com Maria cumprir o preceito de apresentar Jesus ao Senhor, constituíram a sua quarta dor (Lc 2,34s), porém apaziguada com a alegria do que lhe era dado ouvir sobre o seu Menino (Lc 2,28-33), embora não entendesse muito bem.
Ter de fugir com a Família para o Egipto para fugir à ira de Herodes, foi a sua quinta dor (Mt 2,13). A sua quinta alegria foi saber da morte de Herodes e estar autorizado a regressar (Mt 2,15).
Retornaram, mas, quando soube que Arquelau reinava na Judeia, em vez do seu pai Herodes, teve medo de ir para lá (Mt 2, 22); a sua sexta dor. Porém, experimentou a sexta alegria ao ser avisado, em sonho, que poderia levar a Família, em segurança, para Nazaré, na Galileia (Mt 2,22s).
Tinha Jesus 12 anos, ao regressar a casa depois da peregrinação a Jerusalém, o coração de José despedaçou-se quando se deu conta de que tinha perdido Jesus (Lc 2,43s). A sétima alegria sentiu-a quando, depois de O ter procurado como um louco, com Maria, O achou no Templo, entre os doutores da Lei (Lc 2,45-47).