Mons. Fernando Caldas começou por referir que a sessão visou “procurar descobrir o tesouro do amor nas famílias, que é um dos alicerces da sociedade”, realçando a importância da apresentação deste trabalho no Ano da Família, em que se completam cinco anos da Exortação Apostólica “Amoris Lætitia” (“A alegria do amor”) que é uma verdadeira “carta magna das famílias, cujo encerramento decorrerá a 26 de junho de 2022, coincidindo com a peregrinação anual ao Sagrado Coração de Jesus, em Santa Luzia, mas também com o ano dedicado a S. José.
O Pároco realçou, ainda, o papel da Escola do MCC, que todos os meses reúne, reflete, reza, e caminha “em conjunto”. “Isto é Sínodo: caminhar juntos e decidir juntos. Têm que ser as próprias famílias a decidir o caminho da Igreja; o futuro da sociedade depende das famílias”, afirmou, referindo-se aos dois Sínodos extraordinários que visaram “descobrir os desafios da família para a Nova Evangelização, tendo o Papa Francisco acolhido todas as propostas, publicando-as pós-Sínodo”. “São João Paulo II e o Papa Emérito Bento XVI afirmaram que a família é o pilar da Igreja; um caminho sinodal numa Igreja em caminho”, recordou, acrescentando: “Na Exortação Apostólica ‘Amoris Lætitia’ não estão teorias; está o caminho através dos nove capítulos das 300 páginas; há soluções para os problemas da família, que só nós podemos encontrar.”
De seguida, focou-se resumidamente em cada um dos nove capítulos da Exortação Apostólica, salientando os passos mais relevantes de cada capítulo, dos quais vale a pena reter: “Hoje, tudo tem prazo de validade – mas Deus não tem prazo de validade, o Amor não tem prazo de validade. O olhar fixo de Jesus na vocação da família – há que evitar juízos precipitados, que não têm em conta a situação concreta das famílias; não podemos julgar; devemos acolher a todos, como nos recomenda o Papa Francisco. A cultura do acolhimento – o amor que se torna fecundo na família, que é sujeito e protagonista da evangelização familiar; como podemos dar atenção às famílias se não nos encontramos, se não nos reunimos? As famílias vivem de alegrias, querem e desejam fazer pastoral familiar; façam convívios e partilhem vivências e dificuldades.”